segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Hipericão



Hipericão







As terapias baseadas no estudo do hipericão, já são utilizadas há longos anos e em anos recentes numerosos estudos clínicos vieram demonstrar a sua efectiva acção anti depressiva. Na maioria dos estudos, ambos os sintomas deprimentes (humor deprimido, ansiedade, perda de interesse, sentimentos de baixa de forças, actividade diminuída) junto com sintomas secundários (perturbações do sono, falta de concentração, reclamações frequentes como fadiga) mostraram uma melhoria clínica geral que varia de 50 a 80% quando comparados a tratamentos com doses baixas a médias com anti depressivos sintéticos “clássicos”. Os anti-depressivos estão geralmente entre os mais seguros medicamentos de prescrição. Os efeitos mais comuns, porém, incluem a diminuição do desejo sexual e seu funcionamento, boca seca, náuseas, fadiga, inquietude e interacções negativas com álcool ou outras drogas. De todos estes, o considerado mais perturbador relaciona-se com a diminuição do desejo sexual. Para os indivíduos que procuram alívio da depressão sem se tornarem celibatários contra a sua vontade, o hipericão oferece uma alternativa natural, aprazível e bem-vinda. Realmente o hipericão é indicado para qualquer condição que envolva danos ou desequilíbrios para o sistema nervoso. As suas propriedades medicinais são derivadas dos compostos activos: óleo essencial, Hipericina (um glicosído que é um pigmento vermelho) e um derivado flavonóides polifenólico Hiperforina, embora se considere que o principal constituinte activo do hipericão é ainda desconhecido. Actualmente a maioria dos extractos de seu uso terapêutico são ainda doseados com base na hipericina, segundo recomendações das autoridades alemãs de saúde datadas de 1984 e baseadas em estudos que sugerem uma actividade inibidora da monoamino-oxidase (IMAO) in vitro. Desde então vários laboratórios não conseguiram confirmar esse efeito inibidor in vivo, sendo atribuído esta função à presença de xantonas ou flavonóides vários.
(https://biovip.pt/200907)

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